sexta-feira, abril 13, 2012

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Conheça o brasileiro criador do Instagram.

Com aplicativo, Mike Krieger transformou 5 milhões de donos de iPhone em fotógrafos – com direito a estética retrô

por Redação Galileu
Idade: 25
O que faz: gerencia o aplicativo Instagram
Por que está aqui: é co-criador da ferramenta, que permite aos donos de celulares Apple editar e postar fotos de qualquer lugar de maneira quase instantânea

Sim, nós também temos nosso Mark Zuckerberg. Mas pode chamá-lo de Mike. Ou de Michel, se preferir. Calma, a gente explica: estamos falando do brasileiro que ajudou a criar no ano passado o fenômeno Instagram, o mais popular aplicativo de fotografia para iPhone, com mais de 5 milhões de usuários. Trata-se de Michel Krieger, um paulista de Alphaville (megacondomínio fechado na Grande São Paulo) que, aos 18 anos, fez as malas para estudar ciência da computação e design na Universidade de Stanford. Para os colegas californianos não confundirem a pronúncia de seu nome com o feminino Michele (em inglês, pronunciado "Michél"), adotou o apelido americano: Mike.

Pelos corredores da faculdade, ele conheceu o programador Kevin Systrom, ex-funcionário do Google, que o chamou para criar o aplicativo que viria a colocá-los entre os mais festejados talentos do mundo tech. Ambos largaram seus empregos (Mike trabalhava no Meebo, que desenvolve programas na web) e se juntaram no começo do ano passado para construir o Burbn, um software que agregava redes sociais, fotos, chats e geolocalização. Após meses, a dupla percebeu que o programa era complexo demais. Foi quando teve a ideia: “Por que não investimos em uma só plataforma?”. E Kevin sugeriu: “Que tal fotografia?”.
Em outubro de 2010, a primeira versão do Instagram já estava no ar. O serviço, que permite aos usuários tirar fotos com as câmeras de seus iPhones, aplicar efeitos artísticos e publicar na mesma hora para os amigos verem, se tornou rapidamente um fenômeno mundial. Milhares de usuários passaram a fotografar festas, viagens e comida aplicando efeitos em estilo retrô. Em fevereiro de 2011, a pequena empresa, que ainda conta com apenas 4 funcionários, recebeu um investimento de US$ 7 milhões do fundo de capital de risco Benchmark Capital – outros dois fundos já haviam investido US$ 500 mil. O assédio não parou por aí. Starbucks e Pepsi fecharam parcerias com o serviço e peixes grandes do Vale do Silício demonstraram interesse em comprar seus direitos.

Mas Mike só quer saber de aprimorar o Instagram. Dedica mais de 10 horas por dia a isso. Pretende ainda criar uma versão do serviço para o sistema Android, lançar um novo site do programa e ampliar a equipe. “Na hora de contratar, competimos diretamente com o Google e o Facebook, que têm muito mais dinheiro”, explica, orgulhoso, o emergente geek brasileiro.
Fonte: GALILEU

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